Pessoas do bem, em geral, são justas, mas não implacáveis. São generosas, altruístas, mas não permissivas demais. Conhecem os limites, principalmente os seus. Não julgam: aprendem. Preferem ensinar, ao invés de punir.
Pessoas do bem também sentem raiva, mas são do bem porque a controlam.
Pessoas do bem também erram, mas admitem e buscam consertar seus erros. As pessoas do bem detestam a violência. Não suportam o raciocínio simplista que encerra os indivíduos em categorias: bom e mau, rico e pobre, novo e velho, porque somos todos cidadãos de um mundão bem grande e diversificado, mas nossas embalagens vão todas para o mesmo lugar; nossas essências é que se perpetuam.
Mas, acima de tudo, pessoas do bem se preocupam com as outras pessoas, porque embora cada ser humano seja único, juntos formamos um tecido vivo, tramado na contribuição de cada um para fazer da humanidade um ente melhor, em harmonia com o Criador.
Por fim, é preciso ter em mente que pessoas do bem não disputam: partilham; todos os dias. São homens, mulheres e crianças em busca de fazer do mundo um lugar melhor, a começar por si mesmos. Essas pessoas têm a cara do bem. São caras do bem.